Algumas Produções


Instituto Federal do Espírito Santo – IFES
Centro de Referência em Formação e em Educação a Distância – CEFOR
Pós-graduação em Informática na Educação




TEXTO feito a partir da Tese:
Os educadores devem criar situações que favoreçam os alunos a encontrar sentido para aquilo que eles estão aprendendo, ou seja, primeiro devem expor o conteúdo e em seguida propor um exercício de fixação, para quando tiverem certeza de que seus alunos foram capazes de assimilar o conteúdo, possam criar situações-problemas nas quais os estudantes apliquem o que foi ensinado de forma prática.


A IMPORTÂNCIA DA MEDIAÇÃO DO PROFESSOR

Através da assimilação e acomodação chega-se no caminho da interação do qual os professores precisam de contato social com o aluno para um real aprendizado.
A teoria de Vygotsky, apoiá-se na concepção de um sujeito interativo que elabora seus conhecimentos sobre os objetos, em um processo mediado pelo outro. O conhecimento tem gênese nas relações sociais, sendo produzido na intersubjetividade e marcado por condições culturais, sociais e históricas.
Com isso, apoio a ideia em que “os educadores devem criar situações que favoreçam os alunos a encontrar sentido para aquilo que eles estão aprendendo”. Criar situações que estimula o aluno a construção do seu próprio conhecimento, internalizando a partir do que é oferecido.
Porém ao afirmar que o método a se utilizar seja “expor o conteúdo e em seguida propor um exercício de fixação, para quando tiverem certeza de que seus alunos foram capazes de assimilar o conteúdo, possam criar situações-problemas nas quais os estudantes apliquem o que foi ensinado de forma prática”, concordo parcialmente. Este método pode ser aplicada em determinadas circunstâncias, porém o educador deve ter o papel de agente mediador, fundamental ao processo.
A sociedade permite o processo de transmissão da cultura e os educadores são os facilitadores, mediadores. E óbvio que o professor é indispensável no sentido de criar situações que auxiliam a criança em seu processo de conhecer. O desejado é que o mediador deixe de ser um mero expositor satisfeito em transmitir soluções prontas. Ele deve estimular o sujeito a iniciativa e curiosidade.
O aprendizado acontece nos diferentes meios e nas mais variadas formas, até mesmo em uma conversa informal entre os indivíduos. A escola veio para formalizar esse aprendizado, é por meio dela que surgem parâmetros importantes para a vivência pessoal e profissional das pessoas.
Sendo assim, cabe a nós respondermos as seguintes perguntas: o que realmente é importante aprender? Que significado terá tal conteúdo na vida dos alunos? Será que é possível fazer que as aulas fiquem atrativas para os alunos e que não percam seus fundamentos? Podemos trazer as vivências dos alunos para produzir as aulas?
Não há respostas únicas para essas perguntas, pois vai de acordo com o meio social em que o sujeito está inserido e com os objetivos que se quer alcançar com a aplicação de determinados conteúdos. Isso porque na sociedade atual há uma gama de informações disponíveis e segundo o site do INEP há os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) que vieram como uma forma de revolução no ensino, onde
"Eles traçam um novo perfil para o currículo, apoiado em competências básicas para a inserção dos jovens na vida adulta; orientam os professores quanto ao significado do conhecimento escolar quando contextualizado e quanto à interdisciplinaridade, incentivando o raciocínio e a capacidade de aprender". (INEP,2011)
A partir dessa nova estrutura de se pensar na educação que cada instituição de ensino precisa adaptar seu currículo conforme o PCN, para que não fique tão aquém de determinadas habilidades que o indivíduo precisará utilizar em sua vida adulta, nem fique destoando de sua realidade social.
Quanto trazer as vivências dos alunos para as aulas é importante o professor fazer um diagnóstico da turma, e assim descobrir os pontos que precisa retomar e/ou dar continuidade. Veja:

Figura 02 - Competências e Habilidades
Fonte: Blog Educação do Futuro1
 







Essa relação de mediação do professor-aluno revela a construção do conhecimento compartilhado, que se dá pela interação. A aula deve se transformar e provocar a reflexão sobre as próprias ações, suas consequências para o conhecimento e para a ação educativa. Nesse mesmo raciocínio é que Rey (1995) defende a ideia de que a relação professor-aluno é afetada pelas ideias que um tem do outro e até mesmo as representações mútuas entre os mesmos. A interação professor-aluno não pode ser reduzida ao processo cognitivo de construção de conhecimento, pois se envolve também nas dimensões afetivas e motivacionais.

REFERÊNCIAS


REY, F.G. Comunicación, Personalidad y Desarrollo. Havana: Pueblo Educación, 1995.



Disponível em: <http://www.filologia.org.br/ileel/artigos/artigo_334.pdf>. Acesso em 13 mar 2015.



FERRARI, Márcio. 2008. Jean Piaget, o biólogo que colocou a aprendizagem no microscópio. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/formacao/jean-piaget-428139.shtml>.



FERRARI, Márcio. 2011. Jean Piaget. Disponível em: <http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/jean-piaget-307384.shtml>.



1Disponível em <http://sergio.sousa.zip.net/> Acesso em 26 mar 2015.
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